Johnny Manziel e Seus Hábitos Prejudica-o?

Até agora, você já deve ter muito ouvido falar desse nome, Johnny Manziel, para muitos uns dos principais rookies a ser lapidado, mas será que ele é tudo isso? Leia Mais

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Saldo dessa Free Agency - Perdas

Muitas perdas importantes aconteceram nessa Free Agency, a maioria não foi reposta, a última chance de isso acontecer é o Draft Leai Mais

Mudanças Bruscas - NEW YORK GIANTS

O New York Giants se movimentou bastante nessa Free Agency, contratando bastante jogadores, com uma média de idade baixa, perto de 28 anos. Leia Mais

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Quem o Colts deve escolher nesse Draft?

O Temos algumas prioridades como OL e defesa... Leia Mais

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Tennessee Titans – Setor Ofensivo 2014

Não é segredo para os amantes da NFL e os fãs dos Titans que o foco da franquia nessa temporada é a reformulação das duas primeiras linhas defensivas. Leia Mais

segunda-feira, 30 de junho de 2014

66 dias para a NFL - O futuro da OL


Ao longo desta série, já falamos sobre jogadores históricos e membros do elenco atual, sejam titulares, reservas ou promessas. Mas hoje é o primeiro post que fala sobre algum dos jogadores da classe de 2014 do draft Niner. O tema do dia é Marcus Martin.

Marcus fez sua carreira universitária na tradicionalíssima USC, primeiro como left guard (2011 e 2012), depois como center, posição na qual ele deve ser aproveitado em San Francisco. Martin tem apenas 20 anos, e preferiu abdicar do seu último ano na faculdade e entrou no draft desse ano. Seu bom desempenho fez com que fosse cotado para a segunda rodada. Chegando a terceira e ainda não tendo sido escolhido, Trent Baalke viu uma boa oportunidade e o draftou.

Seu maior ponto forte é o atleticismo. Marcus é grande, tem braços e mãos longos, o que faz com que ele se saia bem na proteção ao passe, já que consegue segurar até dois defensores. Também tem agilidade boa o suficiente para fazer bloqueios no segundo nível. Como pontos mais fracos, ainda precisa melhorar a força de seus bloqueios e a movimentação lateral.

Para esse primeiro ano, Marcus já tem boas possibilidades de ser titular, já que Jonathan Goodwin, o antigo titular da posição de center, saiu para o New Orleans Saints. Martin disputará posição com Daniel Kilgore, e, conforme explicamos no texto sobre Daniel, também pode se aproveitar da situação contratual dos guards, caso seu concorrente vá jogar naquela posição.

domingo, 29 de junho de 2014

67 dias para a NFL - Procurando seu Espaço


O post de hoje é sobre um jogador do atual elenco que talvez poucos conheçam, mas que pode ser uma peça chave do time em um futuro bem próximo, dependendo dos treinamentos e renovações de contrato. O rapaz em questão é Daniel Kilgore.

Daniel fez sua carreira universitária pela modesta Appalachian State. Teve boas temporadas, mas não foi brilhante, sendo também atrapalhado por lesões - suas maiores honrarias na Universidades foram acadêmicas. Isso fez com que seu stock para o draft não fosse dos mais altos.

Kilgore foi escolhido pelos 49ers no 5º round de 2011, com a escolha de número 163 no geral. Em seu primeiro ano, disputou apenas uma partida pelo time. A partir de 2012, começou a ter um papel maior na rotação da linha ofensiva, participando de todos os jogos do time desde então, mas ainda sem ser titular nenhuma vez.

Para 2014, Daniel tem algumas possibilidades a mais. Uma seria jogar como center, já que o antigo titular, Jonathan Goodwin, saiu, e talvez o rookie Marcus Martin ainda não esteja pronto. Outra hipótese pode ser sua posição natural, de guard, caso o impasse contratual de Alex Boone não se resolva. E, para o ano que vem, se Mike Iupati sair, pode ser que ele ganhe mais espaço.

sábado, 28 de junho de 2014

68 dias para a NFL - Um OL Capitalista


Imagino que todo mundo aqui (ou quase todo mundo, pelo menos) goste de dinheiro. Mas poucos são os que nascem com aquele espírito empreendedor, principalmente entre os atletas. Felizmente,  nem todos são assim. Um antigo linha ofensiva dos 49ers, depois de fazer uma brilhante carreira no time, aproveitou para ganhar muito mais dinheiro fora de campo do que dentro dele. Estamos falando de Harris Barton.

Harris começou no futebol americano com apenas 5 anos de idade, e sempre mostrou que era muito talentoso. Após se formar no ensino médio, ele foi recrutado por mais de 100 universidades, incluindo programas poderosos, como Notre Dame, USC e Oklahoma. No entanto, ele optou por jogar em North Carolina, onde teve uma ótima carreira pelos Tar Heels.

Os 49ers escolheram Barton na 22ª posição do 1º round do draft de 1987. O time não escolhia um jogador de linha ofensiva na primeira rodada desde 1968, com Forrest Blue. Em seu ano de estreia, foi eleito o segundo melhor calouro da temporada.

Ao longo de sua trajetória em San Francisco, que durou até 1998, Harris participou de 138 jogos, sendo 89 consecutivos, uma marca impressionante pra quem atua em uma posição onde os jogadores se lesionam com frequência, e ainda ganhou 3 Super Bowls.

Após se retirar dos gramados, ele ajudou a criar e gerenciar a "Champion Charities", uma espécie de fundo que investia em Capital de Risco, Fundos de Cobertura (capitais de altíssimo risco) e em empresas que ainda não estavam na bolsa de valores. Como estratégia de marketing, ele fez uma campanha de caridade, arrecadando milhões de dólares de estrelas do esporte americano, como Dan Marino, Peyton Manning, Barry Bonds e Wayne Gretzky, que foram destinados para pesquisas sobre o câncer no cérebro, doença que matou os seus pais.

No auge da empresa, em 2008, eles chegaram a gerenciar quantias que ultrapassavam a marca de US$ 2,4 bilhões. Em 2010, um ano após vender a empresa, Barton deixou totalmente o negócio para se dedicar a investimentos em startups.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

69 dias para a NFL - O Poderoso Chefão


Em cada time da NFL existe uma hierarquia. Os jogadores respondem aos seus técnicos, cada posição tem um treinador específico. Esses técnicos respondem aos coordenadores defensivo/ofensivo, que se submete ao Head Coach, cujo chefe é o General Manager, que por suz vez responde ao presidente/CEO e por fim ao dono da franquia. Em alguns casos, uma pessoa pode acumular mais de um cargo dentre os descritos aqui. No caso dos 49ers, o CEO, dono e personagem do post de hoje é Jed York.

Jed começou sua carreira profissional como analista financeiro, bem longe dos negócios da família. Mas pouco depois, sua família decidiu que ele deveria já ir para os 49ers, de modo a começar uma transição mais lenta e gradual de liderança dentro da franquia quando Mike Nolan foi contratado para ser o Head Coach. 

Seu primeiro cargo nos Niners foi o de Diretor de Planejamento Estratégico, passando depois para Vice Presidente da mesma área. Nesses cargos, ele trabalhava com projetos relacionados a marca do time, além de operações que envolviam o desenvolvimento financeiro e operacional da franquia.

No final de 2008, York assumiu a presidência do time. Ele era o homem que comandava de fato a franquia, apesar de o fornecimento de recursos e a representação do time junto aos outros donos e executivos da NFL continuarem como papel de seus pais.

Seu maior e mais bem sucedido ato na presidência foi a contratação de Jim Harbaugh, no começo de 2011. Com Jim no comando técnico, os 49ers saíram de anos de péssimas campanhas diretamente para três finais de conferências consecutivas. Jed deixou a presidência do time em 2012, mas reteve para si o cargo de CEO, o que faz com que ele continue sendo a referência máxima no controle dos 49ers.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

70 dias para a NFL - Se voltando contra a casa


O post de hoje é sobre mais um jogador que teve toda a sua carreira profissional no San Francisco 49ers, mais precisamente por 15 temporadas. O nome dele é Charlie Krueger, um dos melhores defensive tackles da década de 1960.

Krueger estudou na Universidade de Texas A&M. Sua carreira lá foi marcante: ele foi eleito All-American (o equivalente ao All Pro no college) por duas vezes e, anos depois,foi eleito para o Hall da Fama do Futebol Americano Universitário.

Draftado pelos 49ers com a oitava escolha do 1º round no draft de 1958, Charlie estreou no time apenas no ano seguinte, e ficou até 1973. Nesse período, foram 2 escolhas ao Pro Bowl (1960 e 64), outras 3 para o All Pro Team (1960, 65 e 70). Krueger conseguiu forçar 3 safeties em sua carreira, além de 1 interceptação, que foi retornada para touchdown. Não há registros sobre sacks, porque naquela época o termo "sack" simplesmente ainda não existia e, obviamente, não entrava nas estatísticas.

Após sua aposentadoria, Krueger teve sua camisa #70 retirada. Mas, em 1988, Krueger entrou com um processo contra os 49ers. Os juízes disseram que Charlie recebeu repetidas injeções anestésicas durante sua carreira, para que pudesse jogar mesmo com significativas lesões no joelho, o que fez com que as dores ficassem, mesmo após ele se aposentar. Krueger foi indenizado pelo time em US$ 2,3 milhões.

[PACKERS] Disputa por vagas de running back no Roster

A aposentadoria de Jhonathan Franklin foi um fato impactante para a franquia. Apesar de ser apenas o 3º running back na escala de titulares, era um jovem promissor. O jovem jogador, que já não consta mais no roster dos Packers, abre uma vaga na disputa por jogadores na posição que sobreviverão aos cortes até o começo da temporada regular, quando apenas 53 jogadores, no máximo, poderão estar ativos no roster.

Normalmente, os Packers costumam manter 4 running backs para a temporada regular. Hoje, com a saída de Jhonathan da disputa, são 6. Dois deles, obviamente já possuem suas vagas garantidas, a não ser que ocorra uma tragédia com eles também: Eddie Lacy, o calouro que surpreendeu em sua temporada inicial, e James Starks, que, embora seja bastante irregular, possui qualidade e é importante para dividir as carregadas com Lacy.

As duas vagas restantes sobraram pra jogadores calouros, sophomores e um jogador em seu quarto ano de liga. Todos possuem uma semelhança em comum: nenhum destes foi draftado. Todos foram contratados como undrafted free agents, seja pelos Packers ou por outra franquia, até chegarem a Green Bay. Listaremos aqui os quatro jogadores que disputarão duas vagas. Pode parecer pouco, mas é o que há para eles. Ou isso ou nada. Dificilmente receberão outra chance caso fracassem.

Michael Hill, Missouri Western State;

Vindo da pequena Missouri Western State, da 2ª divisão da NCAA, onde correu para 2.168 jardas e 16 touchdowns, tendo uma impressionante média de 170 jardas por jogo, a 11ª maior média de todos os tempos da Divisão II da NCAA. Mas isso não quis dizer muito no profissional. Não foi recrutado no Draft de 2013, virando quase que um viajante. Foi contratado pelo San Diego Chargers após o Draft, onde ficou até ficar de fora do time no corte final. Logo após foi contratado pelos Packers, onde não jogou, sendo dispensado após um mês e meio. Teve uma passagem relâmpago pelo Tampa Bay Buccaneers (onde foi a única franquia em que realmente atuou, correndo para apenas 26 jardas em 9 tentativas) antes de voltar novamente para os Packers ao final da temporada regular de 2013.

É uma opção interessante, mas não deve sobreviver aos cortes.

DuJuan Harris, Troy;

É o favorito a ficar como RB #3 da franquia.

Em Troy, na sua temporada de senior, correu para 603 jardas em 97 carregadas (média de 6.0 jardas por corrida) e 9 touchdowns. Foi contratado pelo Jacksonville Jaguars ao término do Draft de 2011, de onde não fora recrutado. Em sua primeira temporada, sobreviveu aos cortes; na temporada seguinte, não teve a mesma sorte: ficou de fora da equipe no corte final. Foi contratado pelo Pittsburgh Steelers dois dias depois, mas só ficou por 4 dias na franquia.

Após quase dois meses como free agent, os Packers o contrataram no final de outubro de 2012. Em Green Bay, teve uma carreira mais sólida: correu para 157 jardas em 34 tentativas (média de 4.6 jardas por carregada) e 2 TDs, os únicos como profissional. Dos quatro candidatos, é o que tem mais chance de se manter no elenco.

Rajion Neal, Tennessee;

Calouro. Jogando em uma universidade tradicional do College, ainda que tal esteja em má fase, foi destaque. Em quatro anos de College, correu para 2.163 jardas em 444 tentativas, anotando 19 touchdowns, além de ter recebido para 626 jardas e 5 touchdowns. Na última temporada, salvou em partes a universidade do total marasmo. Mesmo assim, os Volunteers terminaram com uma campanha 5-7, insuficiente para disputar um Bowl Game.

Por ter um desenvolvimento considerado lento, não foi recrutado, pois os números não foram considerados sensacionais, apesar de ter sido cotado para ser recrutado na 5ª ou 6ª rodada.

Os Packers deram uma chance a ele para provar que ele tem potencial, mas terá que mostrá-lo nos Training Camps. Tem boas chances. É forte, tem o corpo de um RB da NFL, é rápido, sabe fazer recepções e é um bom bloqueador. Mas não tem um grande poder de fogo, faltando-lhe um pouco de velocidade e capacidade de quebrar tackles, além de ser facilmente lido por defesas.

LaDarius Perkins, Mississippi State;

Outro calouro. Perkins teve uma carreira de luxo pelos Bulldogs: teve um total de 4.253 jardas, sendo o 2º jogador com mais jardas da história da universidade, e 25 touchdowns (15 corridos e 10 de recepções). Mississippi State sempre temporadas positivas enquanto ele esteve na universidade. Era cotado para ser recrutado pela 5ª ou 6ª rodada. Não foi.

Segundo analistas americanos, ele tem como pontos fortes: é compacto, forte, ágil com os pés, rápido, tem grande poder de fogo, é um bom bloqueador, possui uma boa work ethic (que sim, é importante) e é considerado um jogador competitivo. Mas ainda precisa adquirir um pouco mais de massa muscular pra não sofrer constantemente com concussões, procurar melhores lugares pra conseguir mais jardas nas corridas (por vezes acaba indo pro lado errado), entre outros problemas.

É outro jogador com boas possibilidades. Concorre quase que diretamente com Rajion Neal, já que Michael Hill não tem muitas chances.

71 dias para a NFL - Abrindo o Caminho


Hoje é dia de falarmos de mais um jogador que ganhou múltiplos anéis pelo San Francisco 49ers, estrela do time na virada da década de 1980/90. E também é creditado a ele uma revolução na posição de left tackle. Estamos falando de Steve Wallace.

Antes de ir para a NFL, Steve estudou na tradicional Universidade de Auburn. Uma curiosidade de sua carreira universitária é ter participado de um jogo (contra o Florida Gators) que teve nada menos do que 25 atletas que viriam a fazer parte de um elenco profissional da NFL no futuro - entre eles estava o lendário running back Bo Jackson. 

Wallace foi draftado pelos 49ers na 4ª rodada de 1986. Ao longo de suas 11 temporadas em San Francisco, ele teve a missão de proteger o lado cego de Joe Montana e Steve Young. Se os QBs eram de elite, os pass rushers também eram. E a "revolução" creditada a Steve era por ser um dos poucos, senão o único, a conseguir bloquear com eficiência nomes do quilate de Lawrence Taylor, Reggie White, Richard Dent, entre outros. Seu sucesso fez com que ele fosse o primeiro jogador de linha ofensiva a receber um contrato mais avantajado.

Mas todo esse sucesso também teve um custo. Wallace teve várias concussões durante a sua carreira, tendo ele usado até um capacete especial para aliviar os impactos em sua cabeça. Tanto que isso abreviou um pouco sua carreira na NFL, que foi de apenas 12 temporadas (após sair dos Niners, jogou 1 ano em Kansas City). Mas se os OLs de hoje em dia são caras ricos, devem muito a Wallace. Faltam 71 dias!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Johnny Manziel foi draftado. De novo

Um dos jogadores mais midiáticos da NFL (se não o mais midiático), Johnny Manziel foi recrutado pelo Harlem Globethotters, equipe de basquete que faz exibições pelo mundo com acrobacias. Ele foi selecionado na 8ª edição do Draft do "World Class Athletes" nesta última terça.

A intenção da escolha de Manziel é puramente midiática. A equipe acredita que assim poderá ter mais ganhos com publicidade e patrocínios ao ter Johnny Manziel relacionado a ele.

Nos Estados Unidos, casos como esses não são novos. Muitos jogadores profissionais de futebol americano já foram recrutados mais tradicionalmente por franquias da MLB. Alguns exemplos são Tom Brady, recrutado pelo Montreal Expos na 18ª rodada do Draft de 1995 como catcher, Russell Wilson, que foi recrutado várias vezes por franquias da MLB (na última pelo Texas Rangers) e o próprio Manziel, que foi recrutado na 28ª rodada do Draft deste ano pelo San Diego Padres.

A gigantesca maioria dos jogadores recrutados na MLB e que estão na NFL não seguem suas carreiras no beisebol. Alguns até fazem treinos para atrair a mídia. Entretanto, o único jogador que jogou na NFL e na MLB ao mesmo tempo foi Bo Jackson, onde jogou, em suas respectivas ligas, por Los Angeles Raiders e Colorado Rockies.

Previsão da temporada 2014 do New York Jets

Como muitos do leitores e fãs do New York Jets, perceberam, não fizemos posts após o Draft 2014 da NFL. Portanto vamos falar um pouco da qual é a expectativa dos Jets para esse ano, o que melhorou, o que piorou, podemos sonhar auto? Vamos lá então! 

O New York Jets não vem de uma temporada positiva desde 2010 terminando em 11-5. Ano passado fechamos a temporada em 8-8 conseguindo assim não ser negativa pois os Jets teve uma final de temporada muito boa, o que com certeza salvou o trabalho de Rex Ryan do lado verde de Nova Iorque. Porém, Rex Ryan tem extensão de contrato até o fim desta temporada, então Rex tem que mostrar serviço, e pra muitos bater o Patriots e ganhar o titulo da conferencia.

O Jets como todos sabem possuem uma defesa surpreendente, uma das melhores na liga, porém seu ataque deixa a desejar. Marty Mornhinweg, coordenador ofensivo do Jets, é capaz de tirar bons frutos esta temporada, tendo em vista que na temporada passada ele estava estreando seu sistema de jogo no Jets, e deixa a esperança que essa ano o Jets terá um time ofensivo bem melhor.

Geno Smith é quem irá ditar como irá ser a temporada do New York Jets

Geno Smith foi muito irregular em sua primeira temporada, nada desesperador, mas com um playbook desenvolvido para ele, e aprendendo a como se joga o futebol americano profissional, ele é estudado como um QB franquia, futuro do New York Jets.
Geno Smith concluiu um pouco mais de 66% dos passes e levou um recorde de 12 TD e 21 INT sendo que Geno participou de todos os 16 jogos do New York Jets

E tem aqueles que dizem que Vick será o QB1 da franquia, eu não sou um deles, em minha humilde opinião, Michael Vick é um David Garrard com joelhos, caso o caldo engrosse para o Jets. Então Michael Vick será backup, sem comentários a mais, se o jogo de Geno Smith não se encontrar teremos grandes problemas. Torcemos para que não. 

WRs e TEs

Para mim, a parte mais carente do New York Jets, os Jets não tem um WR decisivo, mesmo o Jets indo atrás de Eric Decker, ex-Broncos, pra muitos, não é um WR decisivo, e isso ele mostrará essa temporada, sem ser um projeto de Payton Manning. O Jets acredita muito em Jeremy Kerley, que passou boa parte da temporada passada com uma lesão e acredita muito nos rookies Jalen Saunders e Shaq Evans, porém são promessas. Além de mais uma vez acreditar em Stephen Hills que não fez nada na temporada passada, mas vem sendo muito elogiado pela mídia Novaiorquina, fazendo brilhantes jogadas no minicamp.

Mas se os WRs, não funcionarem como devem, Geno Smith poderá recorrer aos TEs. 
Jeff Cumberland teve seu melhor ano como profissional jogando ao lado de Geno Smith fazendo 26 recepções. Além da chegada do rookie Jace Amaro, que tem boa estatura, um corpo favorável e ótimas rotas, o que pode trazer muito problemas para os adversários. 

Running Back

O Jets, como todos já devem saber, se reforçou muito bem nessa posição, trazendo do Titans Chris Johnson, mesmo com números abaixo em sua ultimas temporada, o New York Jets acredita que mudando o senário e a cor do uniforme de CJ as coisas mudem, mesmo assim é um dos melhores RBs da liga, e terá Chris Ivory e Bilal Powell como seu backup. Jets terá um jogo corrido, muito interessante para este ano.

Linha Defensiva

É o que sempre igualou o Jets fronte qualquer equipe da NFL, com a melhor defesa da Liga, com o até então novato Sheldon Richardson sendo eleito o rookie defensivo do ano. Muhammad Wilkerson, dispensa comentário, ídolo dos Jets, Big Mo, além de ser enorme - Um monstro - é também muito atlético, e tem ótima explosão, deveremos se orgulhar novamente dessa defesa com o selo de Rex Ryan Defensive Line.
Linebackers
O ex-primeira escolha do Jets Quinton Coples, vem voando. Coples tem o talento físico para ser um dos melhores da NFL. Seu jogo na NFL é assim como foi na faculdade: quente e frio!
Calvin Pace alinha no outro local, ele ainda com sua idade pode apresentar  problemas para o jogo corrido das outras equipes. Antwan Barnes estava jogando bem no ano passado, antes de ser afastado devido a uma lesão.
Os linebackers internos são fortes.  Demario Davis entrou em forte em 2013, e ainda mais se espera dele este ano. O outro cara é David Harris, que tem sido muito consistente toda a sua carreira em Nova York.
Secundaria
É esse eu deixei por ultimo, porque ano passado essa posição nos assustou muito, mesmo com grandes nomes como, Ed Reed e Antonio Cromartie, que já não estão mais em New York. 
Acho que até Milton Neves que acha futebol americano um lixo sabia, que o Jets precisava se reforçar muito nesta temporada.

E o Jets fez isso muito bem, mesmo pegando de surpresa Calvin Pryor que é um Free Safety e não um Corner, e dará um uma cara arrojada e maldosa, digo positivamente, a cara da secundaria dos Jets.

 A primeira escolha ano passado Dee Milliner teve de ser considerada uma decepção como um novato. Ele realmente lutou no início do ano, mas veio nos últimos jogos. A esperança é que o seu forte jogo de final de temporada irão transitar para 2014. Mas tudo leva a crer que será um orgulho para essa temporada.

Agora, o motor de arranque  parece ser Demetri Patterson, que foi assinado como um agente livre depois de passar as duas últimas temporadas com os Dolphins. O ex-primeiro round  Kyle Wilson nunca correspondeu às expectativas, e este ano pode ser sua última chance. Os Jets têm a esperança de que terceiro round  Dexter McDougle de Maryland está pronto para jogar como um novato.

E assim termina nossa previsão da temporada 2014 do New York Jets, espero que vocês comentem aqui em baixo nos comentários! E nos siga no twitter @JetsBrasil e no meu pessoal @LeandroRossiJr, Obrigado!!!


  

72 dias para a NFL - Brincando com Fogo


As vezes você erra e a vida te dá uma segunda chance. E é melhor você aproveitá-la, sabe lá o que vai acontecer depois, né?  O jogador deste post é um cara realmente sortudo, tem tanta sorte quanto talento. Mas também aparenta gostar de brincar com seu próprio destino. Estou falando de Alex Boone.

Alex fez sua carreira universitária em Ohio State, um dos melhores programas de futebol americano dos EUA. Foi titular em seus 4 anos lá, eleito para seleções da conferência, sempre jogando bowls importantes. Teria tudo pra ser escolhido nas primeiras rodadas do draft, certo? Errado.

As equipes da NFL se afastaram dele por conta de problemas com álcool - chegou a ser preso por dirigir embriagado - o draft de 2009 foi passando, passando e nada. Aí veio a segunda chance: os 49ers o contrataram como free agent e ele fez parte do practice squad em seu primeiro ano.

Boone parecia realmente ter mudado muito. Em 2010 foi ativado para o elenco principal, e foi ganhando espaço e em 2012 virou titular, com ótimas performances. Atuando em várias posições da linha ofensiva, Alex se tornou um jogador valorizado.

Seu contrato acaba no final desse ano, e é natural que ele receba um dinheiro bem maior. Mas o que ele fez? Trocou seu empresário por um mais intransigente na relação com as franquias. Ao invés de fazer um contrato amigável para ele e para o time - como fez Colin Kaepernick - parece que Boone tentará ganhar apenas o máximo de dinheiro que puder. É um direito dele, claro. Mas os 49ers (ou qualquer outro time que ele possa ir no ano que vem) certamente já estão com um pé atrás em relação a essa postura do jogador. Que ele tome a melhor decisão para sua carreira. Faltam 72 dias!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

73 dias para a NFL - O Italiano


O jogador do post de hoje tinha tudo pra não ser um jogador de futebol americano. Pra começar, ele nasceu na Itália, em 1924. Como o esporte é muito enraizado apenas nos EUA (naquela época então, nem se fala), seria muito difícil para um estrangeiro acostumar-se com o FA. Ele imigrou para os EUA na adolescência, mas logo teve que servir seu novo país na Segunda Guerra Mundial. Ele sobreviveu ao conflito, voltou ao país e foi para a faculdade. Apenas lá teve contato pela primeira vez com a bola oval. Antes tarde do que nunca. Ele foi para a NFL e por lá fez história. Estamos falando hoje de Leo Nomellini.

Leo foi a primeira escolha de draft da história do San Francisco 49ers, em 1950. Naquela época, os jogadores atuavam tanto no ataque quanto na defesa. No caso de Nomellini, ele atuava nas linhas - tanto ofensiva quanto defensiva. E era tão bom que foi eleito All Pro em ambas as posições, por várias vezes. Como defensive tackle, foi eleito para a seleção de todos os tempos da NFL, quando do aniversário de 50 anos da Liga e para o time da década de 1950.

Em 14 anos de carreira pelos 49ers, Leo jamais perdeu uma única partida. Foram 266 jogos, contando temporada regular, playoffs e pré-temporada. Foram 10 eleições para o Pro Bowl e 9 vezes All Pro. E ainda arrumava tempo para, na offseason, praticar wrestling, com o apelido the "The Lion".

Em reconhecimento pelos seus feitos, ele foi para o Hall da Fama dos Profissionais logo em seu primeiro ano de elegibilidade, em 1969. Em 1977, também foi eleito para o Hall da Fama da NCAA. Além disso, sua camisa #73 foi aposentada pelos 49ers.

domingo, 22 de junho de 2014

74 dias para a NFL - O Guarda-Costas


Não, não é o Kevin Costner. Mas o jogador do post de hoje também tem como missão proteger uma super estrela, no caso o quarterback do time. Não a vida, mas a saúde e a precisão dos passes e corridas de Colin Kaepernick dependem muito também de Joe Staley.

Quando Joe começou sua carreira na NCAA, pela Universidade de Central Michigan, ele não era apenas um bloqueador. Staley atuou como tight end em seu primeiro ano no college, e teve uma atuação razoável no ataque. Mas ao fazer os necessários exercícios de musculação, ele ganhou tanta massa que seus treinadores acharam melhor movê-lo para a linha ofensiva. Sábia decisão.

Staley foi imediatamente efetivado como titular na sua temporada de sophomore, jogando de right tackle. No ano seguinte ele foi movido para o lado esquerdo da linha, e se destacou a ponto de sair na 1ª rodada do draft de 2007, 28ª escolha geral, para o San Francisco 49ers.

Joe foi titular nos 49ers desde que chegou. No seu primeiro ano, começou como right tackle, mas na temporada seguinte foi movido novamente para left tackle, onde permanece até hoje e é considerado um dos melhores, se não o melhor, LT de toda a NFL. Seu passado como TE não foi totalmente esqquecido, e de vez em quase nunca, ele agarra uns passes. São incríveis duas recepções (uma contra os Browns, em 2011, outra contra os Cardinals, no ano passado) para 31 jardas. Sem zoeira, é uma marca realmente alta para um jogador de linha ofensiva.

A importância de Joe foi reconhecida nos últimos anos com 3 escolhas consecutivas para o All Pro Team e para o Pro Bowl, com a tendência de aumentar este número nas próximas temporadas. E uma curiosidade: Staley tem seu próprio 'talk show': o "The Joe Show", exibido no site dos 49ers, onde ele entrevista seus colegas e técnicos, m ostrando algumas cenas de bastidores.


sábado, 21 de junho de 2014

75 dias para a NFL - Tudo Azul


A década de 1970 não é a que os torcedores dos 49ers lembram com mais carinho, nem mesmo os mais antigos. O que não quer dizer que aqueles tenham sido anos perdidos para o time, especialmente a primeira metade da década. Os 49ers venceram a divisão por 3 vezes consecutivas e chegaram por 2 vezes até a decisão da NFC - perdendo-as para o Dallas Cowboys. Ao longo dessa série falaremos sobre alguns dos melhores jogadores daquela época. Hoje é a vez do líder da linha ofensiva, Forrest Blue.

Forrest, em sua adolescência, se destacava em vários esportes, além do futebol americano, como basquete, baseball e track (uma modalidade com algumas provas de atletismo). Ele era tão bom que foi eleito para a National Honor Society, uma entidade que reconhece estudantes que se destacam em diferentes áreas.

Mas foi no futebol americano que ele resolveu seguir sua vida, e ele foi ser o center da Universidade de Auburn. Antes de ser draftado, ele fez parte de um time de All Stars da NCAA, que perdeu para o Green Bay Packers por 34-17, em 1968 (Green Bay era o então campeão da NFL - e vencedor do Super Bowl).

Naquele mesmo ano, Blue foi draftado pelos 49ers no 1º round. Os Niners só escolheriam outro jogador de interior de linha ofensiva na 1ª rodada mais de 40 anos depois, com Mike Iuapti, conforme dissemos no texto dele. Forrest foi um dos principais responsáveis pela proteção ao QB John Brodie, um dos melhores da NFL na época.

Nas 7 temporadas que ficou em San Francisco, Forrest foi eleito 4 vezes consecutivas para o All Pro Team, entre 1971 e 74. Após este último ano, Blue deixou os 49ers e foi jogar pelo Baltimore Colts, onde permaneceu por 4 anos, até se aposentar.

76 dias para a NFL - Do Outro Lado da Linha


Os jogadores mais conhecidos da linha ofensiva são os left tackles - afinal, eles que são os maiores responsáveis pela proteção do Quarterback (ao menos dos destros, que são a maioria). Mas quem atua do lado oposto a ele também tem sua importância, abrir caminho para os running backs não é uma tarefa menos nobre. E o post de hoje fala sobre o right tackle titular dos 49ers, Anthony Davis.

Davis começou sua carreira como guard, foi pra jogar nessa posição que ele foi recrutado pela Universidade de Rutgers, e fez parte da seleção de rookies da NCAA em 2007, jogando como RG. Mas no ano seguinte ele fez a transição para a ponta da linha ofensiva, como right tackle, o contrário do que costuma acontecer. Bendita a decisão do seu técnico na época.

Seu rendimento foi tão bom que, ao abdicar do seu último ano na faculdade para entrar no draft da NFL, em 2010, os 49ers fizeram um trade-up com o Denver Broncos, para escolhe-lo na 11ª posição na primeira rodada (antes de Mike Iupati). Desde então ele é o RT titular do time.

Além de ser crucial para o desempenho de Frank Gore - e do próprio Kaepernick, que também corre bastante com a bola - uma qualidade importante de Anthony é sua consistência. Desde que foi draftado, jamais perdeu um mísero jogo por contusão. E ainda salvou a pele de seu ataque 3 vezes, recuperando fumbles. É um jogador discreto, mas que continue assim - para quem joga em posições não tão midiáticas, ter seu nome citado muitas vezes é porque está fazendo bobagens. Não é o caso dele, ainda bem. Faltam 76 dias!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

JAGUARS - Relatório das OTAs e Minicamp




QB Blake Bortles: O jovem teve seus altos e baixos nos treinos dessa offseason, o que é normal para um rookie. Ninguém o considerava um produto terminado durante o processo do draft. Ainda precisa de desenvolvimento, e Chad Henne tem o ajudado bastante nesse sentido passando sua experiência. Gus disse que ele vem progredindo bem.

QB Chad Henne: Tem sido bem consistente, mesmo após perder seus principais recebedores.

QB Ricky Stanzi: Fez uma offseason bem sólida, o que deve fazer o Jaguars cogitar a ficar com 3 QBs no elenco. Alguns dizem que ele vem se destacando mais que Bortles apesar de jogar com o terceiro time. Ele não é elegível para o practice squad.

T Austin Pasztor: O staff está tomando suas precauções com o offensive tackle que vem de cirurgia no ombro. Não participou dos treinos, mas deve ficar pronto para o training camp.

G Brandon Linder: O rookie vem treinando entre os titulares. Sua maturidade foi bastante elogiada por Gus. Tem boas chances de ser o RG titular. Jacques McClendon é seu principal adversário, dividiram os snaps.

T Cameron Bradfield: Treinou entre os titulares no lugar do machucado Pasztor.

C Mike Brewster: Será o substituto de Meester, não tem muita concorrência e tem a confiança de Gus.

T Luke Joeckel: Vem se recuperando bem da lesão, treinou de forma limitada e aumentando a carga gradualmente. Deve estar em velocidade máxima no training camp.

WR Cecil Shorts: Vinha sendo destaque no início da offseason e sofreu uma lesão. Treinou de forma limitada durante o minicamp, mas não será problema para o training camp.

WRs Marqise Lee e Allen Robinson: Os dois rookies também vinham se destacando e também sofreram lesões. Voltarão durante o training camp.

WR Allen Hurns: Um rookie que não foi draftado e tem se aproveitado muito bem das lesões dos principais recebedores. Henne sobre ele: "Ele teve um excelente minicamp. Estou animado para ver o que ele fará no training camp quando estivermos com os pads. É um grande e forte recebedor e ele entende o sistema ofensivo… É bastante confiável."

RB Denard Robinson: Tem trabalhado para se fortalecer e parece estar correndo com mais confiança. Também melhorou como recebedor, fez algumas boas recepções.

RB Toby Gerhart: Está mostrando ser um RB completo, deverá ter a grande maioria das carries esse ano e ainda tem qualidade para permanecer durante as terceiras descidas.

DT Ziggy Hood: Ele parece estar bastante animado por voltar a jogar como tackle, posição em que se destacou na universidade. No Steelers foi 3-4 defensive end.

NT Abry Jones: Deverá ter um papel significante, apesar de ser esquecido as vezes. Está treinando como reserva de Roy Miller na NT e o Jaguars valoriza sua versatilidade (jogou nas 4 posições da DL em 2013).

DE Andre Branch: Um dos maiores destaques dessa offseason. Apesar de pads ainda não serem permitidos, o que diminui a importancia das OTAs e minicamp para jogadores da DL, ele tem sido muito elogiado por Gus.

DE Jason Babin: Foi dispensado nessa semana. Todos sabiam que a concorrência na posição seria grande, ele acabou sendo vítima de uma renovação. Além de Clemons e Branch, Jaguars ainda tem Chris Smith (staff gostou do que viu no Senior Bowl), Ryan Davis e Gerald Rivers, 3 jovens com potencial.

LB Paul Posluszny e TE Marcedes Lewis: Os dois outros grandes destaques desses treinos junto com Branch, segundo Gus Bradley.

LB Telvin Smith: Seu tamanho não é o ideal, mas sua velocidade chama a atenção de todos, inclusive seus companheiros de time. 

LB Dakoda Watson: Deve ser o OTTO titular, mas estava machucado e não participou dos treinos. Laroy Reynolds o substituiu.

CB Dwayne Gratz: O jovem cornerback que vem para sua segunda temporada na liga foi muito bem nos treinos iniciais. 

CB Will Blackmon: Está sendo testado no slot e ganhou elogios de Gus. No último ano jogou a maioria dos snaps na ponta.

FS Winston Guy: Tem se aproveitado bem da ausencia de Josh Evans. Essa competição será boa de acompanhar durante o training camp.

Johnathan Franklin sofre lesão no pescoço e encerra sua carreira na NFL

O que era temor se confirmou: a curta carreira do RB Johnathan Franklin acabou. Por meio do seu twitter, Johnathan anunciou que a lesão no pescoço é séria e que ele não voltará mais a jogar na NFL neste post.
Johnathan foi recrutado pelos Packers na 4ª rodada do Draft de 2013, escolha 125 no geral. Veio da renomada UCLA, e em seu único ano em que atuou pelos Packers, correu para 107 jardas e 1 touchdown em 19 tentativas de corrida. Foi backup de Eddie Lacy, que teve um excelente desempenho em sua primeira temporada.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

77 dias para a NFL - De Tutuila para o Mundo


"A Samoa Americana é uma dependência dos Estados Unidos situada na Polinésia. Compreende as ilhas orientais da Samoa, sendo a principal Tutuila" - a Samoa Americana (peguei a info entre aspas na Wikipédia) ficou conhecida por levar a maior sacolada da história do futebol de seleções, um 31x0 da Austrália. Mas lá da ilha de Tutuila veio um dos jogadores mais importantes do time dos 49ers: o post de hoje é sobre Mike Iupati.

Mike começou no futebol americano quando se mudou para a California. Lá se destacou no nível colegial, jogando tanto na OL quanto na DL, mas não era considerado um dos melhores prospects para a NCAA. Para piorar sua situação, o fato de inglês não ser seu idioma nativo prejudicava seu rendimento acadêmico, o que afastava as universidades. Iupati acabou parando na pequena Idaho e por lá jogou no college.

Sua carreira na NCAA foi brilhante, e fez com que os 49ers o escolhessem no 1º round do draft de 2010. Foi a primeira vez desde 1968 que os 49ers escolheram na 1ª rodada um jogador que atuava no interior da linha ofensiva. Desde seu 1º jogo, Iupati foi titular e causou um ótimo impacto ao time, especialmente no jogo corrido. Foi eleito para o All-Rookie Team de 2010.

Desde então seu jogo não parou de evoluir. Em 2012 ele foi eleito para o seu primeiro Pro Bowl, e também para o All-Pro Team, e repetiu sua ida ao Jogo das Estrelas da NFL no ano passado. Hoje em dia, é considerado um jogador de elite em toda a liga, e pedra fundamental na linha ofensiva Niner.

Mas como nem tudo são flores, o contrato de calouro de Iupati se encerra ao fim desse ano. E como preço a pagar (literalmente) por ter um time bom, os 49ers não tem muito espaço no salary cap. E, obviamente, Iupati tem todo o direito de pleitear uma bela grana a partir do ano que vem. Ainda não sabemos se ele continuará no time. Que Trent Baalke arrume uma boa solução. Faltam 77 dias!

78 dias para a NFL - Bubba


O post de hoje não é sobre um dos jogadores mais midiáticos ou laureados que o time já teve, mas um dos mais importantes jogadores da sua época, reconhecido pelos seus próprios colegas. Falamos sobre o offensive tackle Bubba Paris.

Bubba chegou aos 49ers no 2º round do draft de 1982, porém só estreou no time no ano seguinte. E, nas oito temporadas seguintes, foi titular da linha ofensiva, sendo um dos responsáveis pela proteção a Joe Montana. Paris era um jogador competente, mas não espetacular. Nunca foi a um Pro Bowl, mas mesmo assim não saiu do time titular enquanto esteve lá. Um dos motivos para isso era a sua principal qualidade, que não tem nada a ver com bloqueios: motivar seus companheiros.

Ele era tão bom nisso, que recebeu dos próprios companheiros de time, em 1987, o Prêmio Len Eshmont, dado para o jogador que melhor exemplificava a "coragem e estilo inspiracional" de Eshmont, que foi o homem que anotou o primeiro touchdown da história dos 49ers, em 1946.

Ao final da temporada de 1990, quando os Niners falharam em conquistar seu terceiro Super Bowl consecutivo, Paris foi um dos vários jogadores que deixaram a equipe. Ele passou, sem sucesso, por Colts e Lions no ano seguinte e se aposentou, com 3 títulos no curriculo.

Sua habilidade para motivar os outros era tão latente, que ele trabalha com isso até hoje. Se você quiser conferir, basta visitar seu site, que é, digamos... peculiar. Faltam 78 dias!

terça-feira, 17 de junho de 2014

79 dias para a NFL - O Prefeito


É comum falarmos sobre jogadores que saem do college football e dão a sorte de serem draftados na NFL pelo time da cidade/região/estado em que jogava durante a faculdade. Mas um caso extremamente raro é alguém jogar a vida inteira apenas em um município, em um único estádio, desde o high school até a aposentadoria entre os profissionais. É o caso de Bob St. Clair, ou "The Geek", apelido ganho pelas suas excentricidades, que vão desde um estilo de jogo refinado até comer carne crua.

Bob nasceu em San Francisco e fez do antigo Kezar Stadium sua segunda casa. Lá jogou como linha ofensiva pela Polytechnic High School, depois pela Universidade de San Francisco, onde ficou até 1951. O único hiato da sua carreira em SanFran aconteceu em 1952, quando a USF encerrou seu programa de futebol americano e St. Clair encerrou sua carreira no college em Tulsa.

Mas o retorno ao Kezar veio rapidamente, com ele sendo draftado pelos 49ers no ano seguinte. Bob fez sua carreira inteira nos Niners, até se aposentar, em 1963. Em suas 11 temporadas, ele foi eleito para o All-Pro Team incríveis nove vezes, além de outras cinco para o Pro Bowl, e fez parte da seleção da NFL na década de 1950.

Posteriormente, St. Clair teve sua camisa #79 aposentada pelos 49ers, foi eleito para o Hall da Fama do futebol americano profissional em 1990, e em 2001 o campo do Kezar Stadium foi rebatizado com o seu nome. Mas o mais incrível da sua carreira fora dos campos aconteceu enquanto ele ainda fazia parte do plantel dos 49ers: ele foi o prefeito de Daly City, cidade vizinha a San Francisco, entre 1958/61. Definitivamente, ele não era um jogador comum. Faltam 79 dias!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

80 dias para a NFL - The one and only: Rice


O melhor jogador de futebol americano de todos os tempos. E não sou eu que estou dizendo isso, a própria NFL Network o colocou em 1º lugar em uma produção feita para mostrar os 100 maiores do esporte. E se ele brilhou por 16 temporadas com a camisa dos 49ers, azar é dos outros. Hoje é dia de reverenciar o mito Jerry Rice.

É inviável falar aqui sobre todos os feitos e um resumo da sua carreira, já que ele fez tanta coisa brilhante que eu ficaria escrevendo aqui pelos 80 dias restantes de contagem regressiva. E vocês também não teriam paciência pra ler. Apenas para não passar em branco, Rice é líder DISPARADO na história da NFL em recepções, jardas de recepção, jardas totais (corrida, recepção e retornos) touchdowns recebidos, touchdowns totais e por aí vai. Etc, etc, e etc. E ainda tem 3 anéis de Super Bowl. O mais importante é saberem que ele foi um cara que mudou a maneira como o futebol americano é jogado.

Quando Rice chegou na NFL, em 1985, as principais estrelas da Liga eram os running backs (Walter Payton, Eric Dickerson, Bo Jackson, etc). Os ataques e as defesas giravam em torno deles. Quando Jerry se aposentou, em 2004, após uma temporada pelo Seattle Seahawks, o futebol americano já era um jogo essencialmente aéreo, na era dos QBs, dos recebedores com mais de 1000 jardas, etc. 

Se isso aconteceu, tenha certeza de que a 'culpa' é dele. Sua completa dominância sobre os adversários estabeleceu um novo padrão, que as equipes aos poucos foi copiado pelas outras equipes. Comparando com um exemplo recente, guardadas as devidas proporções, obviamente, é o que acontece com Richard Sherman e os CBs - seu sucesso mudou o protótipo de jogador que os olheiros buscam no draft para aquela posição.

Rice também deixou o legado de extrema dedicação - tanto para o aprendizado de suas rotas quanto para o condicionamento físico. Não poderia fazer um texto sobre ele e não mencionar The Hill - uma colina nos arredores de San Francisco que Jerry subia correndo todos os dias (ele faz isso até hoje, diga-se) para aprimorar a forma física, o que aumentava mais ainda sua quase desleal vantagem sobre os marcadores. 

Enfim, você gosta daqueles jogos com placares elásticos, uma tonelada de passes, jogadas explosivas e muitos touchdowns? Agradeça a Jerry Rice. Faltam 80 dias!


sábado, 14 de junho de 2014

82 dias para a NFL - Predestinado


O homenageado de hoje passou sua carreira inteira na sombra de um outro jogador da sua posição e, talvez por isso, não seja tão condecorado quanto merece. O cara era muito bom, mas o outro era o melhor de todos, simplesmente. Mas nada disso o impediu de ter uma ótima carreira, de ser decisivo e de fazer uma das recepções mais importantes da história da franquia. Hoje é dia de falarmos de John Taylor.

John foi draftado pelos 49ers em 1986, porém sua estreia no time só aconteceu no ano seguinte. Ele era mais usado como retornador e tinha pouco tempo em ação como WR. Durante suas 2 primeiras temporadas inteiras foram apenas 23 recepções.

Mas aí veio o Super Bowl XXIII. Os 49ers  perdiam até o finzinho do jogo. No último drive, Jerry Rice só não fazia chover. Todos os olhos estavam voltados para ele. Menos os de Joe Montana. Na última jogada, o QB viu Taylor correr com precisão sua rota e lançou para ele. Touchdown e título para San Francisco.

Daí pra frente sua carreira decolou. Já em 1989 teve mais de 1000 jardas recebidas, incluindo 2 recepções para TD de mais de 90 jardas no mesmo jogo, contra o Rams e foi eleito para o Pro Bowl e para o All-Pro (também foi em 1988, mas como retornador). 

Taylor ficou nos Niners até 1995, quando se aposentou. Foram 3 títulos do Super Bowl, 43 touchdowns de recepção e mais 2 de retorno. Pode não se comparar a Rice, mas devemos muito a ele. Faltam 82 dias!


sexta-feira, 13 de junho de 2014

83 dias para a NFL - Chegar e Resolver


Ficamos um bom tempo nos últimos anos falando que o corpo de WRs era deficiente, que precisava de um playmaker. Alguém que fosse um alvo consistente para Kaepernick (na verdade, isso já vem desde os tempos ruins e bons de Alex Smith), que só Crabtree não dava, Vernon Davis é muito bom, mas é um TE. Aí ele chegou. E correspondeu. Já deu pra adivinhar de quem estou falando, né? O cara de hoje é Anquan Boldin.

Boldin já nos enfrentou muitas vezes. A maioria dos leitores talvez não se lembre, mas ele foi por 8 anos um dos grandes nomes do Arizona Cardinals, time que o draftou em 2003. Lá ele formou uma sensacional dupla com Larry Fitzgerald, e os Cards chegaram até o Super Bowl 43, mas perderam para os Steelers.

Em 2010, Anquan foi trocado para o Baltimore Ravens. Ao lado do outro Harbaugh, Boldin continuou brilhando, e lá ele continuou brilhando, atingindo a marca de 10,000 jardas de recepção na carreira e finalmente conquistando seu Super Bowl. Infelizmente o jogo do título foi contra os 49ers. Naquela partida Boldin recebeu um passe para TD, o primeiro do jogo.

O que ele (e quase ninguém, na verdade) não esperava é que poucos meses depois daquele jogo ele estaria vestindo as cores do time que ele ajudou a partir o coração dos torcedores. Em uma surpreendente troca, Boldin foi para San Fran e uma escolha de 6º round do draft de 2014 foi para Baltimore. Com a lesão de Michael Crabtree, o agora Anquão da Massa foi o principal recebedor do time no ano passado. E ele foi muito bem. Carregou o time nas costas em alguns jogos, passou das 1000 jardas na temporada e foi fundamental na classificação para os playoffs.

Para 2014, Boldin ganhou uma renovação de contrato, que o garante nos Niners por mais 2 anos, o esperado é que ele siga sendo uma grande ameaça para as defesas adversárias. Com a recuperação de Crabtree e a chegada de Stevie Johnson, talvez os números não sejam tão grandes como os de 2013. Mas ele certamente continuará sendo um ponto de desequilíbrio. Faltam 83 dias!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

84 dias para a NFL - De casa


Um dos sonhos de quase todo atleta profissional (em esportes coletivos) é atuar pelo time da cidade/região em que ele nasceu. Poucos, porém, podem se dar ao luxo de ter essa realização. Menos ainda os que o fazem e ficam entre os melhores de sua posição durante quase uma década. Um desses privilegiados é o tight end Brent Jones.

Brent, nascido em Santa Clara, chegou a NFL em 1986, draftado pelo Pittsburgh Steelers. Mas por muito pouco sua carreira não acabou antes mesmo de começar. Cinco dias após o draft, Jones sofreu um acidente de carro que causou lesões em seu pescoço. Isso fez com que os Steelers preferissem não assinar um contrato com ele.

Após ver o que seria a sua temporada de calouro pela TV, Jones foi convidado pelos 49ers para participar do training camp no ano seguinte. Bill Walsh gostou do que viu, e o contratou. Seus 2 primeiros anos em San Francisco foram na reserva. Daí pra frente, só sucesso.

Jones era um jogador eficiente nos bloqueios e uma boa alternativa que Montana e Young tiveram quando Jerry Rice estava bem marcado. Suas boas atuações foram recompensadas com 3 eleições seguidas como All-Pro (1992-94) e quatro idas, também em temporadas consecutivas, para o Pro Bowl (1992-95).

Jones se aposentou em 1997 e, em reconhecimento pela sua carreira, anos depois foi eleito para o Hall da Fama dos Esportes da Bay Area. Nasceu, cresceu e por lá fez sucesso. Não dá pra pedir mais. Faltam 84 dias! 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

85 dias para a NFL - Porto Seguro

Indispensável. Não acho que exista outro termo pra definir a importância do jogador de hoje no time atual dos 49ers. É a válvula de escape do quarterback, aquele jogador que você sabe que vai dar o seu jeito de se desmarcar. Responsável também pela jogada que define toda uma geração de torcedores dos 49ers, o post de hoje é sobre Vernon Davis.

Sexta escolha no 1º round do draft de 2006, Vernon chegou aos 49ers para ser o principal alvo de Alex Smith. Não era uma tarefa fácil. Além da inexperiência do então QB do time, e do péssimo sistema do head coach Mike Nolan, Davis carregava consigo a pressão de ser um dos melhores prospects da história da NFL na posição de tight end. Mas ele correspondeu.

A sua primeira recepção na NFL foi de 31 jardas, e para touchdown. Seus números aumentavam aos poucos, até que em 2009 chegou a liderar a NFL em recepções, já durante a Semana 11. No final daquele ano, Davis igualou o recorde de recepções em uma temporada para um TE (a marca hoje pertence a Rob Gronkowski). 

Suas boas atuações lhe renderam em 2010 um contrato de 5 anos e 37 milhões de dólares, o maior para um jogador de sua posição naquela época. Em campo, Vernon sempre correspondeu a bolada. Mantém números consistentes, por vezes até alinha como WR quando o time precisa. Fez muito isso entre 2011 e 2013, quando o corpo de wide receivers do time era deficiente.

Para 2014, é esperado que ele despenda quase 100% do tempo em sua posição habitual, tight end. O que é bom para o time, já que é quase impossível para um linebacker marcá-lo com eficiência. Mas tem um probleminha: sabe a grana que eu falei ali em cima? Pois é, ele quer mais. Por enquanto Vernon ainda não treinou com os companheiros, e quer discutir um novo contrato. Nada de mais até agora, já que os mandatory mini camps ainda não começaram. Que ele e Trent Baalke entrem num acordo para não prejudicar a pré-temporada do time. Faltam 85 dias!


terça-feira, 10 de junho de 2014

86 dias para a NFL - Luz, câmera, sack!


A turma dos 80 é de recebedores, mas a #86 não teve ainda um jogador que se destacasse tanto agarrando a bola, mas sim derrubando o quarterback. Por isso abrimos espaço para uma outra figura ilustre. Dentro e fora dos campos. A contagem regressiva de hoje fala sobre Cedrick Hardman.

Hardman foi um dos melhores defensores da história dos 49ers. Draftado pelo time em 1970, Cedrick não fez parte dos tempos áureos do time, tendo saído em 1979. Mas mesmo assim ele brilhou - e brilhou muito. Foram 120 sacks (média respeitabilíssima de 12 por temporada), recordista da história da franquia, e foi eleito duas vezes para o Pro Bowl.

Após deixar os 49ers, Hardman jogou 2 temporadas pelo Oakland Raiders, antes de se aposentar. Cedrick resolveu então seguir uma outra carreira. Técnico? Comentarista? Sabe de nada, inocente. Cedrick se dedicou a profissão de ator. Isso mesmo, você não leu errado.

Na frente das câmeras, Cedrick Hardman participou de filmes como House Party (Uma Festa de Arromba, em português) e Stir Crazy. Em 2014, ele teve uma pequena participação em Criminal Minds (S9E20), como dublê. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

87 dias para a NFL - Pega Essa, Dwight!


Acho que esse é o post mais fácil de escrever de toda a série. Vou apenas falar algumas informações básicas sobre a carreira de Dwight Clark e o vídeo explica melhor o que ele representa para os 49ers do que qualquer coisa que eu escreva.

Dwight chegou aos 49ers no draft de 1979. Foi eleito 2 vezes All Pro e para o Pro Bowl (1981 e 82). Só defendeu os Niners em sua carreira, que durou até 1987. No ano seguinte, ele foi o General Manager do time, que ganhou o Super Bowl na temporada em questão.

Clark se aposentou com 2 anéis de campeão e o seu número #87 foi aposentado pelo San Francisco 49ers em reconhecimento a um dos jogadores mais importantes da história do time. Faltam Dwight dias!


domingo, 8 de junho de 2014

88 dias para a NFL - Era pro Freddie!


Continuando nossa contagem regressiva, chegamos ao nosso primeiro (de muitos) wide receiver. Ele era um jogador discreto, tanto que é difícil achar boas histórias sobre ele por aí. Mas ao mesmo tempo era um cara eficiente e que fez história, a sua maneira. Hoje falamos de Freddie Solomon.

Freddie chegou a NFL em 1975, escolhido no 2º round do draft pelo Miami Dolphins. Lá ele ficou até 1977, quando se transferiu para os Niners. Sua credencial na chegada a San Francisco era uma atuação memorável com 5 recepções para 114 jardas e 1 TD, além de 1 corrida para 59 jardas que virou touchdown, e 1 retorno de punt para 79 jardas que, adivinhem? Sim, touchdown.

Nos 49ers, Solomon foi um complemento a Dwight Clark, que chegou um ano depois e foi por anos o WR #1 do time. Em The Catch, Freddie era o alvo principal da jogada. Mas ele escorregou ao correr sua rota, e o fim da história vocês já conhecem. 

Freddie Solomon foi um Niner até 1985, quando se aposentou. Terminou a carreira com 2 anéis de campeão, 371 recepções para 5846 jardas aéreas e 48 touchdowns. Nada mal para quem não era a estrela do time.

Infelizmente, Freddie já nos deixou. Ele perdeu a batalha um câncer no fígado e faleceu com apenas 59 anos. Onde você estiver, nosso muito obrigado. Faltam 88 dias!

sábado, 7 de junho de 2014

89 dias para a NFL - Multifuncional



A contagem regressiva avança e chegamos a casa dos 80. Os posts que eram sobre jogadores de linha defensiva nos próximos 10 dias passam a falar sobre recebedores. 9,5 na verdade. O jogador de hoje recebia, mas também corria e bloqueava. Ele era um fullback, mas também listado como tight end. Hoje em dia você não ouve falar tanto dos fullbacks, mas nos anos 80 eles participavam muito dos jogos. E um dos mais importantes fullbacks que os 49ers já tiveram foi Earl Cooper.

Earl foi draftado por San Francisco no 1º round em 1980. Na sua temporada de calouro já viria o cartão de visitas. Foram 83 recepções, melhor marca do time (lembrando, ele não era WR) e a segunda melhor de toda a NFL. 

Aquele foi seu melhor ano, mas suas jogadas mais importantes ainda estavam por vir, no ano seguinte. Ele teve uma recepção durante a campanha que culminou com o mítico The Catch, e estava em campo no momento da famosa recepção de Dwight Clark. No jogo seguinte, o Super Bowl XVI, Cooper recebeu um passe para TD de Joe Montana (vide foto acima e vídeo abaixo - a partir de 7:00) e se imortalizou de vez na história dos 49ers.

Earl ainda ganharia mais um anel com o time, em 1984, e ficou em San Fran por mais uma temporada, antes de se aposentar no Los Angeles Raiders, em 1986. Fica aqui nosso muito obrigado. Faltam 89 dias!


sexta-feira, 6 de junho de 2014

90 dias para a NFL - Solta o som


Todo time (ou quase) tem um torcedor símbolo. Aquele cara que vai no estádio todos os jogos, desde muitos anos atrás, quase sempre com a mesma roupa e todo mundo o conhece. Hoje é o dia de reconhecer um deles. Não vamos falar de ninguém diretamente ao time, mas que provavelmente o ama mais do que qualquer um dos outros 98 citados por mim aqui. O post de hoje é sobre Stacy Samuels, o popular Banjo Man.

Stacy foi a todos os jogos do San Francisco 49ers disputados no Candlestick Park desde 1983. São 247 jogos de temporada regular, além de 23 jogos de playoffs, mais de uma centena de jogos de pré-temporada e 10 Super Bowls - foi até em alguns que o time não esteve, representando os Niners com sua roupa de Super Man vermelha e dourada e o instrumento característico.

No total, são quase 400 jogos, sempre tocando a mesma música, que se chama Foggy Mountain Breakdown. O Banjo Man se transformou em uma instituição de San Francisco, não só dos 49ers. Samuels se diz "o último representante da época de Joe Montana"e prefere ser chamado de "Super Niner". Mas agora não adianta, meu caro. Seu outro apelido já pegou.

Houve um rumor de que, com a mudança de estádio para Santa Clara, ele não acompanharia mais o time, não se sabe se por não ter condição de bancar as constantes viagens ou por não concordar com os jogos saindo de San Francisco. Também é preciso dizer que, em momento algum, ele confirmou ou desmentiu a história. Apenas espero que ele continue frequentando os jogos. Pessoas assim deixam o clima nos estádios muito mais legal. Faltam 90 dias!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

91 dias para a NFL - Trabalhando Quieto


O personagem de hoje de nossa contagem regressiva hoje é um cara que é titular da defesa já faz alguns anos, não tem estatísticas individuais que se destaquem e, de fato, ele aparece pouco durante os jogos. Mas mesmo assim ele é titular incontesti do time. Afinal, qual é o papel, qual é a importância de Ray McDonald em nossa defesa?

Draftado pelos 49ers no 3º round em 2007, ele foi reserva e pouco jogou em seus 4 primeiros anos, exceto em 2008, quando um dos titulares se lesionou. Mas mesmo com pouca importância no time, quando Jim Harbaugh chegou, deu a ele um contrato de 5 anos e US$ 20 milhões. Desde então ele é titular do time, e assim permanece, sem previsão de mudança.

Observem este vídeo antes de continuar:


Não, eu não coloquei o vídeo errado aqui. Reparem que, em várias jogadas, Ray e Justin Smith sempre conseguem segurar o bloqueio de pelo menos 1 jogador cada. Não são raras as vezes em que é necessária uma ajuda extra para segurá-los. E como são 11x11, se você dobra a marcação em alguém, um outro jogador ficará livre. McDonald é um excelente jogador que ajuda a inflar as estatísticas dos outros. A dificuldade em bloqueá-lo abre caminhos para os linebackers finalizarem as jogadas.

E tem um vídeo com highlights dele também, o cara merece, né? Faltam 91 dias!


quarta-feira, 4 de junho de 2014

92 dias para a NFL - O antigo homem do cheque


O sucesso de um time de futebol americano não depende apenas dos jogadores. Eles tem que ter um bom respaldo da comissão técnica, e estes, por sua vez, precisam do apoio dos homens que de fato comandam a franquia. E poucas pessoas na história da NFL foram tão prolíficas na arte de comandar uma franquia como Edward DeBartolo Jr.

A família DeBartolo era uma das mais poderosas, financeiramente, dos EUA desde o fim dos anos 40, quando Edward DeBartolo Sr, montou um verdadeiro império baseado na construção de lojas e shopping centers. Em 1977, o velho DeBartolo comprou o San Francisco 49ers e deu "de presente" para seu filho o comando do time.

Após temporadas péssimas em 1977 e 78, DeBartolo comandou uma reformulação no time. Contratou um novo técnico, e o deu poderes de General Manager, e um jovem QB foi draftado na 3ª rodada, também em 1979. Os resultados não vieram imediatamente, e as 2 temporadas seguintes foram bastante fracas.

Mas DeBartolo resolveu dar um voto de confiança na sua equipe em 1981. Se você já leu um pouco sobre a história dos 49ers, sabe que o técnico e o quarterback de quem falo são Bill Walsh e Joe Montana, respectivamente. Bem, o resto é história. Naquele ano o time ganhou seu primeiro Super Bowl e começou uma dinastia que durou por toda a década de 1980, com outras 3 conquistas no Grande Jogo, além de recorrentes idas aos playoffs.

Mas nem tudo são flores na vida de Edward. Em 2000, ele esteve envolvido em um escândalo de corrupção, teve que ficar em liberdade condicional e foi suspenso pela NFL. Após o caso, ele entregou o comando do time para sua irmã, Denise York. O período coincidiu com o declínio do time, que perdurou por toda aquela década. Atualmente o dono dos 49ers é Jed York, filho de Denise.

Faltam 92 dias!